Conheça as principais Instituições Filantrópicas e de Caridade em Maringá

Este é um espaço cedido gratuitamente às entidades de caridade, para que possam divulgar seus trabalhos, serviços e projetos.

Casa de Missão Amor Gratuito

 Casa de Missão Amor Gratuito

Desde o século XX, as instituições filantrópicas assistenciais passaram a ter a intervenção do poder público, desenvolvendo uma política de assistência social com o objetivo atender a população carente no Brasil e no mundo. Ligados à ideais de fé, resistência, espiritualidade, direitos humanos e o evangelho de Jesus Cristo a Igreja da Comunidade Metropolitana de Maringá vem nadando contra a maré para se manter viva no propósito de ajudar, acolher os excluídos, jogados a margem da sociedade por intermédio de seu Projeto “Casa de Missão Amor Gratuito” onde atende jovens e adultos em situação de vulnerabilidades e risco social. As ações são feitas sem apoio do poder público, o que faz muitas vezes ultrapassar seus limites e esforços para trabalhar pela saúde e bem estar de pessoas da comunidade LGBT no estado do Paraná e de outros Estados.

Dentro desse contexto, a CASA DE MISSÃO AMOR GRATUÍTO criada em 2010, recebeu em suas dependências cerca de 60 pessoas, entre elas pessoas: heterossexuais, homossexuais, lésbicas, transgêneros, intersexuais, bissexuais, todas as pessoas de todos os gêneros. Projeto voluntário pela extensão da vida, esta casa sobrevive somente de doações de pessoas físicas e jurídicas. Importa ressaltar que a Casa de Missão Amor Gratuito está sobe o compromisso, responsabilidades e valores das Igrejas da Comunidade Metropolitana, através do Instituto de Justiça Global nos Estados Unidos e suas representações no Brasil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte uma parceira voluntária, na existência da “Casa de Missão Amor Gratuito”.

Além das comunidades espalhadas pelo Brasil a Casa de Missão Amor Gratuito tem recebido apoio e doações locais de suma importância para sua existência, fomentando os trabalhos de assistência social, saúde e moradia no atendimento de seus pacientes: Mitra Diocesana de Maringá, ICM Instituto de Ação Global-USA, advogados, psicólogos, verdureiros, açougueiros, padarias, projeto Mesa Brasil SESC, Universidades do Estado do Paraná, todos envolvidos voluntariamente, oferecendo doações espontâneas em sua rotina, fato visivelmente a ser mostrado na planilha de gastos mensais para o funcionamento da Casa de Missão.

O trabalho dos coordenadores e voluntários da Casa de Missão Amor Gratuito é pautado na conscientização e apoio da comunidade, muitas vezes feita de porta em porta para angariar fundos para pagamento das despesas de aluguel, manutenção, limpeza, alimentação e medicamentos especiais para o tratamento dos abrigados. Para que a Casa de Missão Amor Gratuito possa seguir seu curso na comunidade de Maringá atendendo o público LGBT, excluído, marginalizado pela sociedade local e de outras regiões do Brasil necessitamos de sua ajuda. Atualmente temos nossa situação regularizada através da abertura de pessoa jurídica, sendo assim possível doações e abatimentos em impostos perante as leis em exercício em todo o território nacional. Seja parceiro desta iniciativa, salvando vidas.

Onde tudo começou?

''Surgiu dentro de mim um sonho: uma casa para excluídos. Comecei então, acolhendo uma família, um casal de meninas, um jovem, e assim foi plantada a semente do que Deus faria na minha vida.”
(Pr. Célio Camargo).

 

Momento de Espiritualidade
A casa é usada para fazer a acolhida de irmãos e irmãs da comunidade LGBT e também estendida a irmãos e irmãs heterossexuais que estão à margem, sofrendo discriminação, preconceitos, homofobia, machismo, racismo e todo tipo de intolerância. Nesta casa pessoas da comunidade local e de fora, encontram abrigo, alimentação, pouso, oficinas de aprendizado, reintegração ao mercado de trabalho. È um trabalho cristão e social (CAMARGO, Projeto, 2015, p. 29 e 30).

 

Qual foi a motivação para a fundação da ICM?
A fundação da ICM surgiu a partir de uma vivência própria. Não estou ali fazendo indagações e trazendo respostas sem saber como é sentir tudo isso. Quando eu morava em Umuarama, era missionário, pregava e fazia campanhas. Por ser homossexual, dentro das igrejas não era aceito. Quando chegava em determinado ponto, ouvia: “Você é homossexual, você não pode participar da ceia”. E daí começou a me dar esse mal estar. Fundei uma igreja que acolhe a comunidade excluída porque sinto na pele e vivencio essa exclusão.
A maior dificuldade é a própria discriminação e a falta de conhecimento
Muitas pessoas procuram a igreja e participam das atividades?


Procuram, mas nem todas permanecem. A ICM não é para os elitistas. Não temos a intenção de ter números absurdos de membros. Nós acolhemos todas as pessoas que chegam à ICM, independentemente da religião ou orientação sexual. Se alguém quiser fazer parte do hall de membros da igreja, ou se quiser ser só visitante, será recebido como irmão ou irmã da família que é a ICM.

 

Como foi o processo de criação do abrigo?
Quando cheguei a Maringá começaram as primeiras reuniões com muitas pessoas. Logo apareceu um rapaz em situação de rua, com HIV, Aids e câncer. Ele não tinha onde ficar e foi o primeiro acolhido. Em seguida vieram outros, e logo estávamos com 30 acolhidos dentro de casa. Alugamos uma casa maior e para desvincular o abrigo da igreja criamos o projeto Camargo: “Casa de Missão Amor Gratuito”. Começamos a acolher pessoas em situação de rua, vulnerabilidade e problemas com drogas. A maioria LGBT que estava na rua porque a família não os aceitava e nem a igreja os amparava. Podiam até acolher, mas sempre falando da suposta cura. Como eles não se identificavam, acabavam voltando para as ruas.

O abrigo é mantido por doações, mas os moradores também desenvolvem atividades que revertem em fundos para a manutenção da casa?
Quando os acolhidos chegam, geralmente estão feridos psicológica e espiritualmente. A gente dá um período de 30 dias para se reorganizarem. Depois preparamos toda a documentação – porque alguns chegam sem – para encaminhá-los ao mercado de trabalho. Se acontecer de perder o emprego ou precisar ficar, nós acolhemos por um ano ou até mais, desde que eles consigam se reerguer, voltar para sociedade e caminhar sozinhos. Quando conseguem um trabalho, eles ajudam, pois sabem que nós não temos recurso do governo. Recebemos cesta básica e roupas. Outras igrejas colaboram, e este ano a catedral assumiu um compromisso solidário de ajudar no aluguel do abrigo por um ano. Então todos que estão aqui quando podem, ajudam, e quando não podem são ajudados da mesma forma, todos são tratados por igual.

Faça Parte de Projeto de Acolhimento

AV. SÃO PAULO APOSTOLO 808B CONJUNTO RESIDENCIAL BOM PASTOR SARANDI-PR

 CONTATO:
(44) 991521304
(44) 991047486

SUA AJUDA E MUITO IMPORTANTE

DAÇÕES:
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AGENCIA 1671 CONTA 00004261-3 OPERAÇÃO 003
CNPJ 26.207.559.0001.80

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